Orçamento Participativo Escolas 2024 | Votação dia 22 de março
Dia das Línguas
No dia 21 de março, o Departamento de Línguas do AEMF irá realizar atividades diversas no âmbito das disciplinas de Português, Inglês, Francês e Espanhol.
Os alunos terão possibilidade de desenvolver aptidões, participando em atividades diversas (teatro, workshops, exposições, talentos, cinema, etc)
Seguramente será um dia bem diferente e agradável.
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Defender a floresta: uma preocupação
Maria Ukrayintseva, 13 anos, 7.º A EB Martim de Freitas, Coimbra Com a aproximação do tempo mais quente, os riscos de incêndio na floresta é muito grande. É um motivo de grande preocupação. Entre outras pessoas, Jorge Paiva (famoso botânico e ambientalista) tem-nos alertado para as causas da desflorestação. Esta pesquisa é, também, motivada pelas suas palavras. A floresta portuguesa A paisagem florestal, em Portugal, não foi sempre assim, como a conhecemos. O território que é hoje Portugal foi um país cheio de florestas de carvalhos, mesmo que pouco tenha chegado do coberto florestal nesse tempo. Mesmo assim, os carvalhos representam a base da floresta nativa portuguesa e o clima em Portugal contribuiu para diversas associações florestais desta família (Quercus) com outras espécies. A paisagem florestal, originariamente, há 20 milhões de anos, era composta por laurissilva que desapareceu com a glaciação e as alterações que se deram neste território, designadamente, também, porque era o alimento preferido dos dinossauros herbívoros. Persiste ainda uma mata importante desta espécie na ilha Madeira. Serra do Açor - foto cedida por Hugo Lobo A espécie que dominou foram os vários tipos de carvalhos. No sul do país, ainda hoje, predominam as azinheiras e os sobreiros. Este tipo de árvores dividiam, desde há 1,2 milhões de anos, com os pinheiros e outras plantas do género a ocupação do território. A floresta transformou-se essencialmente por ação do clima e dos seres humanos. Por exemplo na época dos descobrimentos – séc. XV e XVI – utilizavam, pelo menos, 2 mil carvalhos para construir um barco. (naus, caravelas…). Construíram milhares de barcos. Resultado: a floresta de carvalhos sofreu uma grande devastação. Esta tendência manteve-se até ao séc. XIX quando se começou a plantar o pinheiro-bravo e o eucalipto no séc. XX. O país ficou coberto destas árvores. A floresta foi sempre importante para as vidas das populações Esta região (Lusitânia) foi habitada por um povo que se alimentava e vivia daquilo que a floresta dava (bolota, castanha, animais, e a madeira). Com o início do cultivo dos cereais, há 7 mil anos, e a criação de animais domésticos, a desflorestação continuou até ao século XIX. Ao longo dos tempos, a pastorícia massiva e o desenvolvimento da agricultura, os descobrimentos e a necessidade de construção naval, a construção do caminho de ferro e a necessidade de lenha para fazer funcionar os comboios, o assoreamento dos rios por causa da erosão dos solos, influenciaram a desflorestação. Em 2017 a área ocupada por floresta em Portugal Continental era 39,0% ou seja 3.472.459 hectares E agora? Com o abandono das terras, devido à ocupação de terrenos por árvores de crescimento lento, o aquecimento global e a falta de serviços que garantam a vigilância e manutenção das zonas florestais, bem como o rápido abandono das populações do meio rural, rapidamente caminharemos para a desertificação geral do país e para a situação caótica que vivemos. Com o conhecimento do passado e o que estamos a viver no presente, os erros que cometemos não devem repetir-se. Referências (pesquisas):
Jorge Paiva Nascido em Cambondo (Angola), a 17 de Setembro de 1933, licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de Coimbra e doutorado em Biologia pelo Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambiente da Universidade de Vigo (Espanha), aposentado, tendo sido investigador principal no Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra, onde lecionou algumas disciplinas, tendo também lecionado, como professor convidado, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, nos Departamentos de Biologia das Universidades de Aveiro e da Madeira, na licenciatura de Arquitetura Paisagista da Universidade Vasco da Gama de Coimbra, no Departamento de Engenharia do Ambiente do Instituto Superior de Tecnologia de Viseu e no Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambiente da Universidade de Vigo (Espanha). Como ambientalista é muito conhecido pela defesa intransigente do Meio Ambiente, sendo membro ativo de várias Associações e Comissões nacionais e estrangeiras. A sua atividade em defesa do Meio Ambiente foi distinguida, em 1993, com o Prémio “Nacional” da Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza); em 2005, com o Prémio “Carreira” da Confederação Nacional das Associações de Defesa do Ambiente; em 2005, com o Prémio “Amigos do Prosepe” pelo Prosepe (Projecto de Sensibilização da População Escolar); em 2001 e 2002, com as menções honrosas dos respetivos Prémios Nacionais do Ambiente “Fernando Pereira” conferidas pela Confederação Nacional das Associações de Defesa do Ambiente. |
A Semana da Leitura 2024 | Mais Livros. Mais Livres.
Parlamento dos Jovens | Sessão Distrital de Coimbra
Dia europeu de música nas escolas
Vivemos numa Europa multicultural. Cada nação tem os seus próprios tesouros musicais únicos. O evento, online, ocorrerá no dia 15 de março e o Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas vai fazer-se representar com as turmas do 6.º A, C, E e H na EuDaMus 2024, «Dia europeu de música nas escolas», com a interpretação de canções populares. Será de certeza um momento mágico e diferente para os alunos. Todos somos únicos e a música pode unir-nos. O evento pode ser visualizado através do ZOOM ou do youtube 10 minutos antes da hora do evento - 9h50 (hora de Lisboa). ZOOM [Palavra passe: eudamus24] YOUTUBE [Procurar pela sessão live stream]
Até ao dia 15 de março, pode-se explorar todas as publicações no padlet do EuDaMus 2024. |
Retalhos da campanha
O dia D da campanha eleitoral “Miúdos a votos: quais os livros mais fixes?” No dia seis de março, na Escola Básica Martim de Freitas, as turmas dos 1.º e 2.º CEB dinamizaram uma assanhada arruada, inserida na campanha eleitoral, no âmbito do Projeto “Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?”. |
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